SerialTchilla's avatar

SerialTchilla

0 Watchers3 Deviations758 Pageviews

Paixao Vazia III by SerialTchilla, literature

Paixao Vazia by SerialTchilla, literature

Untitled by SerialTchilla, literature

Paixao Vazia III by SerialTchilla, literature

Paixao Vazia by SerialTchilla, literature

PortugaLiteratura
SerialTchilla is not a Group Admin yet
Groups they admin or create will appear here
Artist // Hobbyist // Literature
  • July 24
  • Portugal
  • Deviant for 10 years
  • He / Him
Badges
My Bio
Escolhi este texto da minha autoria para falar sobre mim:

Fico magoado, não por me dizeres que estou longe de ser o melhor poeta do mundo, mas por ter consciência de que há tanta gente como tu, tão longe de entender a essência da Poesia. Ambos, tu e eu, vivemos distantes da realidade e da verdade. Eu, na minha escrita, vagueando pelas palavras, perco-me, desde o ar a entrar no meu peito - que logo se transforma noutra coisa - fazendo-me flutuar para outra dimensão, até aos constantes e contínuos arrepios de emoções à flor da pele, separando-me do mundo exterior, tendo nas minhas mãos a máxima liberdade - um papel em branco - vivendo a minha realidade, a realidade oposta e as outras realidades: fantasias e sonhos. Tu, perpetuado pela inconsciência ignorante ou culta, que nas duas formas de existência não entende que não sou servo do mundo Presente, que sou servo único de mim mesmo e que os meus poemas são partilhados mas não são para serem partilhados. Encontrei-me no papel, ainda eu era criança, e sei porque existo por entre as palavras. Sei quem sou e o que procuro nos olhos das almas vivas, aquilo que nos torna similares, humanos. Toda a minha vida se resume numa aventura em busca de me encontrar, e nela, a Poesia, me encontro entre páginas de um diário que só eu conheço muito bem, vividas por mim, e todas essas páginas são do Passado. O Presente e o Futuro sou eu a aventurar-me na minha primeira prioridade: tornar-me humano. Humano, num modo que sinto ter-se perdido entre nós, que nem sequer sei definir mas vai-se definindo a cada poema escrito, ganhando a sua consistência nesses pedaços da minha alma. São os outros que fazem acontecer esta aventura, apesar de ser, na sua essência, solidão. A mesma solidão que me envolve totalmente na escrita esquecendo a existência de pessoas e talvez seja, essa inocência, que me torna universal.
É aqui que ambos nos despedimos.

Profile Comments

Join the community to add your comment. Already a deviant? Log In